Basicamente, as relações internacionais têm como principal objetivo gerir ordenadamente as ciências econômicas, políticas e sociais de diferentes países. As relações internacionais refletem diretamente nas fronteiras entre países e também nas empresas. Nas relações internacionais, os agentes que mais se destacam são as empresas transnacionais, as organizações internacionais e as organizações não-governamentais.
Desde o último século as relações internacionais estão cada vez mais próximas às ciências políticas e distantes da história. Mas as relações internacionais não tratam apenas de história e ciências políticas. Cabe também as relações internacionais se aprofundar em assuntos como Antropologia, Cultura, Direito, Economia, Filosofia, Geografia e a Psicologia.
Durante a Guerra Fria, os estudos das relações internacionais tiveram seu início. Eles surgiram através da necessidade de analisar as ações estratégicas dos países, a fim de expandirem e garantirem seus poderes absolutos, investigando principalmente a conduta bélica e diplomática dos Estados modernos.
O desenvolvimento do capitalismo resultou no denominado “Primeiro Mundo” em meados da década de 1960. O “Primeiro Mundo” virou objeto de estudo de diversos teóricos e era baseado principalmente na anarquia. Estes teóricos mais tarde ganhariam o nome de membros da escola liberal.
No Brasil, o primeiro curso de relações internacionais surgiu no ano de 1969, na Universidade de Brasília. Em 1999 já existiam 21 cursos de relações internacionais distribuídos pelo Brasil. No ano de 2009 foram contabilizados 97 cursos de relações internacionais espalhados pelos quatro cantos do país.